Na linha verde do metro, ao final do dia, todos entram na carruagem a correr, com medo de chegar atrasados aos seus destinos. Os miúdos pintam os rostos dos velhos com asneiras, e outras conversas com cheiro a charros e cerveja barata. Todos estão presos: às suas vidas; às suas rotinas. Passam os cegos, a pedir esmola. Ninguém os parece ver. Não consigo distinguir quem viverá mais às escuras.
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